Post sem título
No fim-de-semana deparei-me com o problema logístico de ter que ir a uma consulta no fim do dia de hoje e ao mesmo tempo ir buscar o pestinha à escola. Ainda não me consigo desdobrar.
Ao telefone com a M. ela diz-me que pode ficar com o pestinha depois das seis da tarde e ainda acrescenta "sabes que eu consigo tomar conta dele".
Bom, e aqui começa o meu post.
A minha gorda de eleição escreveu hoje sobre a família, a que não é de sangue. A Karla sustentou a teoria dela. Eu cá concordou com as duas (como é costume).
Pois que a minha família estende-se para além dos braços de sangue. Aliás, estende-se para além dos meus braços e dos meus abraços.
Tenho a sorte de ter a quem recorrer quando lanço um s.o.s.. E que díficil é para mim lançá-lo. Tenho uma sorte medonha de conseguir ter na minha vida pessoas como a Maria, como a aNa, como a Karla, como a TP, como a M, como a Silver, como a Choco, como a Lemon todas elas a quem eu, de olhos fechados deixo o meu meia leca sem sequer pestanejar e em plena confiança de que ele fica em muito boas mãos (apesar de algumas delas acharem que não têm jeito e de eu confiar mais nelas do que elas próprias).
A Maria é para mim um bálsamo, sabe-me bem ouvir a voz dela, a calma dela, a serenidade dela. Foi ela a primeira a quem eu hoje lhe pedi uma promessa. Foi ela a primeira a responder. Foi com ela que chorei ao telefone.
A aNa ocupa grande parte das assoalhadas do meu coração. É dela que eu ouço as verdades que não me apetece ouvir (principalmente depois das visitas dela à Rute) e adoro-a porque mesmo sabendo que eu vou "bufar" ela continua a dizer-mas.
A Karla será sempre a primeira (isto não tem qualquer cariz ou carga sexual, apesar da miúda ser boa). Esteve sempre ao meu lado quando eu precisava mesmo que não compreendesse muito bem as minhas decisões ou achasse que o meu caminho seria mais fácil por outro lado.
A TP é caso nunca visto no meu coração. Ela diz-me tudo como os malucos e eu digo-lhe tudo como os malucos, sem medo de magoar até porque a nossa amizade vai muito para além disso.
A M. é estupidamente igual a mim, talvez por isso seja tão fácil eu abrir-me (mais uma vez, sem qualquer conotação de cama... isto hoje não me está a correr nada bem, não há cama para ninguém) com ela mesmo quando não estou para aí virada. Consegue-me irritar como mais ninguém, até à medula mesmo. Volta e meia amuamos momentaneamente mas como ela diz "eu contigo não me consigo chatear".
A Silver é e sempre será a mulher com quem eu partilhei o mais importante da minha vida. Adoro-a, simplesmente.
A Choco é muitas vezes a voz da minha razão. É assim que eu muitas vezes a vejo, como o meu equilíbrio.
A Lemon é a doçura em pessoa. Nem precisamos de falar muito para sabermos que eu a adoro e que ela me adora a mim (Choco, é assim e nem reclames).
Escuso-me de comentar que a ordem dos factores é perfeitamente arbitrária.
E depois há a C. que entrou na minha vida tipo furacão e, ao contrário do que seria de esperar, não teve qualquer efeito devastador. Nestas poucas semanas de relacionamento ela já me conseguiu acalmar, fazer rir, falar sério... várias vezes. Hoje, mesmo quando eu achava que dificilmente me arrancavam um sorriso, ela veio de fininho (mesmo a calçar o 40) entrou pelo meu ouvido dentro (acho que ela já tem luar cativo no meu ouvido) e por momentos eu consegui esquecer a nuvem negra que tem pairado o dia todo em cima da cabeça. Afinal é bom ter namoradas assim!
E tenho dito antes que os kleenex's acabem!