As minhas convicções
Que por serem minhas podem, eventualmente, não ser partilhadas por mais ninguém!
Enquanto passeava pela blogosfera (momento raro nos dias que correm) deparei-me com a opinião da miúda sobre a religião e algo afim. Não concordo, nem discordo da opinião dela, por isso mesmo, por ser a opinião dela, mas achei piada a estória que ela ouviu no café e mesmo sem lhe ter pedido autorização vou reproduzi-la.
Uma senhora anda a caminho de Fátima há um mês e tal. Não, ela não vem de cascos de rolha, simplesmente ela faz a coisa por etapas. Todos os fins-de-semana caminha até onde as suas forças permitem e no fim-de-semana seguinte recomeça do sítio onde tinha ficado.
Antes de continuar deixo aqui registado que sou Católica, Apostólica, Românica e apesar de não ir todos os Domingos à missa, quando o faço é de coração.
Posto isto, vou avançar sem medo.
Confesso que tenho alguma dificuldade em compreender as peregrinações como forma de pagamento de promessas e as mesmas peregrinações como actos de punição ou algo que o valha. Baralha-me a neurónia que as pessoas cheguem ao ponto de ficarem fisicamente debilitadas (termo muito soft comparado com o que se vê).
Ora, que se queira peregrinar é uma coisa mas quase morrer por isso é outra muito diferente. Daí que tenha deixado um comentário na casa da míuda a dizer que até compreendo melhor a senhora que faz a caminhada por etapas.
Não me parece que Nosso Senhor, a existir (e sim,e u acredito que exista), queira que as pessoas se andem por aí a rastejar até Fátima. O mesmo para Nossa Senhora de Fátima. Até porque, em sendo cristãos eles não estão à espera de "pagamento" pelo bem que fazem.
Há muitos outros pontos em que discordo da Igreja.