O rescaldo
Como sou muito inteligente (porque espertos são os cães) tinha marcado consulta para ontem às 18h30. Assim seria mesmo obrigada a sair a horas decentes do escritório.
E é verdade, foi isso que aconteceu e às 18h30 em ponto estava a entrar na clínica para depois ainda ter que esperar até às 19h (acho que a minha prima se vingou da última em que cheguei meia-hora atrasada).
Depois da consulta despachada, voei para casa, preparei a mochila e voltei a sair. Esperava-me uma longa fila ... havia greve de transportes.
Eram nove da noite quando a minha miúda (SALVO SEJA UMA PORRA PORQUE SE ELA PÕE E DISPÕE DO MEU USO DE SUTIENS PASSA RAPIDAMENTE AO ESTATUTO DE MINHA MIÚDA QUE ATÉ SE LIXA) me dá um abraço apertado, me leva para a sala (e não, não é necessário pôr a bolinha) e me dá os presentes.
E depois? Depois levou-me a jantar. O primeiro sítio estava fechado. Avançamos para a segunda hipótese. Apesar do barulho ensurdecedor lá conseguimos conversar, chegamos a ponderar fazê-lo por sms tal era a dificuldade. A certa altura um grupo começa a cantar parabéns e ela fica toda contente porque iria finalmente poder fazê-lo sem que eu a chateasse muito.
E assim foi, cantou-me os parabéns baixinho e quando chegou à parte do "para a menina ..." ficou espantada porque todo o grupo cantou "para a menina Sofia", foi uma coincidência engraçada!
Ainda estivemos no bla bla bla até às tantas no restaurante mas a noite estava longa e eu estava a cair de sono.
Daqui para a frente não há mais descrição, não há cá borlas para ninguém!
Basicamente, estou feliz!